📍Sobre o exoesqueleto e a fisioterapia do Júlio: Muita gente tem me perguntado se o Júlio está fazendo fisioterapia na Prosense e se o exoesqueleto fica aqui em Curitiba… Mas não, gente o exoesqueleto que o Júlio usou está em São Paulo, e hoje nós moramos em Curitiba, então não conseguimos ir com frequência até lá. Na verdade, nós fomos convidados para participar da inauguração do exoesqueleto na unidade da Procense em São Paulo. Foi uma honra imensa viver essa experiência, e seria maravilhoso poder voltar lá mais vezes futuramente. 🤍 Se você ficou com dúvidas sobre como funciona o tratamento com o exoesqueleto, entre em contato direto com o pessoal da @Prosense Reabilitação com todas as informações. 🙌
Vamos falar sobre sexualidade e deficiência física. Sim, é possível. Sim, é normal. E sim, é saudável. Ontem, uma pergunta apareceu nos nossos stories: “Vocês têm vida sexual ativa?” Muita gente achou invasivo, outros disseram que é curiosidade, e é sobre isso que a gente quer conversar com vocês hoje. Com respeito, com maturidade e com verdade. Sim, nós temos uma vida sexual ativa. E não, isso não é algo vergonhoso. Somos um casal, somos casados, nos amamos e isso inclui também a intimidade. Sexualidade faz parte da vida. E pessoas com deficiência física também têm desejo, sentem prazer, se apaixonam, se casam e… sim, fazem sexo. A deficiência física não elimina o afeto, o toque, a conexão pelo contrário. Ela pode até fortalecer a intimidade, porque nos convida a conversar mais, conhecer o corpo do outro com mais atenção e cuidar um do outro com mais entrega. Cada casal encontra sua maneira de viver isso. O que precisa mesmo é amor, respeito, comunicação, acolhimento e, claro, liberdade para descobrir novos caminhos juntos. Muita gente acha que não pode perguntar. Outras pessoas acham que estão sendo desrespeitadas ao ouvirem perguntas assim. Nós acreditamos que tudo depende da intenção e da forma. Mas acreditamos ainda mais no poder de quebrar tabus. Por isso, escolhemos responder com maturidade. Nós vivemos uma vida plena, inclusive nesse aspecto. E mais: nós queremos ter filhos! Então não, não temos vergonha de falar sobre isso. Porque viver uma vida sexual saudável é uma parte natural do casamento. Porque deficiência não significa ausência de desejo. E porque quanto mais a gente fala com verdade, menos preconceito e mais empatia a gente constrói.