A principal diferença entre craniectomia e craniotomia está no destino do osso removido do crânio durante a cirurgia: Craniotomia • O que é: Abertura do crânio com remoção temporária de uma parte do osso craniano. • Objetivo: Permitir acesso ao cérebro para tratar tumores, aneurismas, traumatismos, entre outros. • Características: • O osso é recolocado ao final da cirurgia (com placas, parafusos ou fios). • Procedimento planejado e controlado. • Recuperação geralmente mais rápida, com menor risco de deformidade craniana. Craniectomia • O que é: Remoção de parte do osso do crânio sem reposição imediata. • Objetivo: Aliviar a pressão intracraniana (em casos de edema cerebral grave, hemorragias, traumatismos severos). • Características: • O osso é deixado fora do corpo (armazenado ou descartado) e pode ser recolocado posteriormente em uma cirurgia chamada cranioplastia. • Mais comum em situações de urgência/emergência. • Exige cuidados extras com proteção do cérebro (ex: capacetes). A reabilitação fisioterapêutica após uma craniectomia é fundamental para a recuperação funcional e para minimizar complicações neurológicas, respiratórias e motoras. Ela deve ser personalizada de acordo com o quadro clínico do paciente, a causa da craniectomia (como traumatismo cranioencefálico, AVC, tumores etc.) e o momento do pós-operatório. Objetivos da fisioterapia pós-craniectomia: 1. Prevenção de complicações respiratórias e tromboembólicas • Mobilização precoce (na medida do possível) • Exercícios respiratórios • Drenagem postural, tapotagem e aspiração, se necessário 2. Reabilitação motora e funcional • Facilitação de movimentos voluntários • Treino de marcha e equilíbrio • Fortalecimento muscular • Reeducação postural 3. Reabilitação neurológica • Estímulos sensoriais (tátil, auditivo, visual) • Exercícios de coordenação e controle motor • Treino de atividades de vida diária (AVDs) 4. Orientações e suporte à equipe multidisciplinar e família • Adequação do ambiente • Treinamento de cuidadores • Suporte emocional e educacional Fases da reabilitação: 1. Fase aguda (dias a semanas) • Envolvimento precoce na UTI ou enfermaria • Prevenção de complicações secundárias • Estímulos neurossensoriais leves 2. Fase subaguda (semanas a meses) • Início de reabilitação motora ativa • Acompanhamento neurológico mais intenso • Terapias em ambiente ambulatorial ou domiciliar 3. Fase crônica (meses a anos) • Reabilitação funcional completa • Manutenção de ganhos • Adaptação a sequelas permanentes (se houver) #craniectomy #craniectomia #fh♿️ #craniectomiadescompressiva #fisioterapia #fisioterapeuta
A luxação de tornozelo ocorre quando os ossos que compõem a articulação do tornozelo — principalmente a tíbia, fíbula e o tálus — se deslocam de sua posição normal. É uma lesão grave e pouco comum, que frequentemente vem acompanhada de fraturas, lesões ligamentares ou danos à cápsula articular. ⸻ ⚠️ Causas As luxações geralmente ocorrem por traumas de alta energia que forçam a articulação além de seus limites normais. Exemplos: • Quedas de altura, • Acidentes automobilísticos, • Entorses muito severos em atividades esportivas, • Lesões esportivas com impacto direto ou torção forçada. ⸻ 🔍 Sintomas • Dor intensa e imediata no tornozelo, • Deformidade visível (posição anormal do pé), • Inchaço rápido e volumoso (edema), • Dificuldade ou incapacidade de apoiar o pé no chão, • Hematomas e coloração azulada/arroxeada, • Em alguns casos, formigamento ou perda de sensibilidade (se houver lesão nervosa). ⸻ 🩺 Diagnóstico Feito por exame clínico e confirmado por exames de imagem: • Radiografia: para visualizar o deslocamento e possíveis fraturas. • Tomografia ou ressonância: em casos mais complexos ou cirúrgicos. ⸻ 💊 Tratamento inicial 1. Redução da luxação: o médico reposiciona os ossos (às vezes com anestesia ou sedação). 2. Imobilização: uso de tala, gesso ou órtese por semanas. 3. Cirurgia (se houver fratura, lesões ligamentares graves ou luxações instáveis). 4. Uso de analgésicos e anti-inflamatórios. 5. Elevação do membro e gelo nas primeiras 48-72h para controle do edema. ⸻ 🧑⚕️ Tratamento fisioterapêutico A fisioterapia é essencial para a recuperação funcional do tornozelo. O tratamento é feito em fases: ⸻ 🔹 Fase 1 – Pós-imobilização (ou pós-operatória precoce) Objetivo: Reduzir dor e edema, evitar atrofia muscular. • Crioterapia (gelo), • Eletroterapia analgésica (TENS), • Mobilizações passivas suaves, • Exercícios isométricos (sem movimento), • Drenagem linfática manual. ⸻ 🔹 Fase 2 – Mobilização ativa e fortalecimento Objetivo: Recuperar amplitude de movimento e força. • Exercícios de mobilidade do tornozelo (flexão, extensão, inversão, eversão), • Fortalecimento com faixas elásticas, • Bicicleta ergométrica leve, • Marcha assistida (com carga progressiva). ⸻ 🔹 Fase 3 – Propriocepção e equilíbrio Objetivo: Prevenir recidivas e restaurar controle neuromuscular. • Exercícios em bases instáveis (bosu, disco proprioceptivo), • Treino de equilíbrio com olhos fechados, • Agachamentos unilaterais com apoio. ⸻ 🔹 Fase 4 – Retorno funcional/esportivo Objetivo: Reintegrar o tornozelo à atividade completa. • Corrida leve e progressiva, • Exercícios de salto e mudança de direção, • Simulação da prática esportiva (se aplicável). ⸻ ✅ Prognóstico Com tratamento médico adequado e fisioterapia bem conduzida, a recuperação costuma ser boa, embora demore de 2 a 6 meses, dependendo da gravidade. Em alguns casos, pode haver: • Instabilidade crônica, • Dor residual, • Artrose pós-traumática no futuro (em lesões mais graves). #luxacaodetornozelo #fh♿️ #luxacaodotornozelo #luxacoes #luxacao #reducaodeluxacao
Os pontos gatilho (ou trigger points) são áreas de tensão muscular localizada que podem causar dor, tanto no local quanto irradiada para outras partes do corpo. A seguir, um resumo sobre suas causas, sintomas e tratamentos: Causas dos Pontos Gatilho 1. Tensão Muscular Prolongada: O estresse físico ou emocional pode gerar tensão nos músculos, criando pontos gatilho. 2. Postura Inadequada: Manter uma postura errada por longos períodos pode levar ao desenvolvimento desses pontos. 3. Lesões ou Traumas: Acidentes, torções ou esforços excessivos podem criar áreas de sobrecarga muscular. 4. Falta de Movimento ou Inatividade: A imobilidade, como ficar sentado por muitas horas, pode contribuir para o surgimento de pontos gatilho. 5. Exercícios Exagerados: Atividades físicas intensas, sem o devido aquecimento ou recuperação, também podem provocar esses pontos. 6. Fatores Psicológicos: O estresse e a ansiedade podem causar tensão muscular, contribuindo para o desenvolvimento de pontos gatilho. Sintomas dos Pontos Gatilho 1. Dor Localizada: Dor constante ou intermitente no local do ponto gatilho. 2. Dor Irradiada: A dor pode se espalhar para outras áreas do corpo, o que dificulta a localização exata do ponto gatilho. 3. Sensibilidade ao Toque: O ponto gatilho pode ser sensível ao toque ou à pressão. 4. Dificuldade de Movimento: O movimento do músculo afetado pode ser limitado devido à dor ou rigidez. 5. Espasmos Musculares: O músculo afetado pode ter contrações involuntárias. Tratamentos dos Pontos Gatilho 1. Massagem Terapêutica: A técnica de liberação miofascial pode ser eficaz para liberar a tensão muscular e aliviar a dor. 2. Acupuntura: A inserção de agulhas finas em pontos específicos pode ajudar a reduzir a dor e a tensão muscular. 3. Técnicas de Alongamento: Alongamentos suaves e controlados podem ajudar a relaxar os músculos e aliviar a dor. 4. Termoterapia: O uso de calor (compressas quentes ou bolsas térmicas) pode ajudar a relaxar os músculos e aliviar a dor. 5. Terapia com Gelo: O frio pode ser utilizado para reduzir a inflamação e aliviar a dor nos pontos gatilho. 6. Exercícios de Reabilitação: Programas de exercícios específicos, sob orientação profissional, podem ajudar a prevenir a recorrência de pontos gatilho. 7. Medicamentos: Analgésicos, anti-inflamatórios ou relaxantes musculares podem ser prescritos para aliviar a dor e a inflamação. 8. Fisioterapia: A fisioterapia é útil para trabalhar a mobilidade e a postura, prevenindo a formação de novos pontos gatilho. Em casos persistentes, é importante consultar um fisioterapeuta, para uma avaliação e um tratamento adequado. #triggerpoint #triggerpointtherapy #triggerpoints #fisioterapia #fisio #pontogatilho #pontosganhos #fh♿️
A lavagem nasal é uma técnica muito útil para limpar as vias aéreas superiores, ajudando a aliviar sintomas de congestão nasal, coriza e facilitando a respiração, principalmente em bebês e crianças que ainda não sabem assoar o nariz. ⸻ Benefícios da Lavagem Nasal • Remove muco, impurezas e alérgenos. • Melhora a respiração e o sono. • Previne otites, sinusites e bronquiolites. • Facilita a alimentação (principalmente em bebês). ⸻ Quando Fazer a Lavagem Nasal • Antes de dormir ou mamar. • Em casos de resfriado, gripe ou alergias. • Após exposição à poeira ou poluição. • Quando há obstrução nasal visível. Materiais Usados • Soro fisiológico 0,9% (temperatura ambiente ou levemente morno). • Seringa sem agulha (geralmente de 3 ml a 10 ml, conforme a idade) ou frasco aplicador próprio. • Aspirador nasal (opcional). • Pano ou toalha para apoiar a cabeça e conter o excesso de soro. Como Fazer a Lavagem Nasal Em Bebês: 1. Deite o bebê de lado ou coloque-o no colo, com a cabeça levemente inclinada. 2. Com a seringa, aplique o soro na narina de cima (ex: se o bebê está virado para a direita, aplique na narina esquerda). • Use 2 a 5 ml por narina, dependendo da idade. 3. Deixe o soro escorrer pela outra narina ou pela boca. 4. Aspire o nariz, se necessário, com um aspirador nasal. 5. Repita do outro lado. Em Crianças Maiores: 1. A criança pode ficar sentada ou em pé, com a cabeça levemente inclinada para frente e para o lado. 2. Aplique o soro da mesma forma, e oriente a criança a assoar o nariz logo após. 3. Repetir do outro lado. Cuidados Importantes • Use sempre soro estéril (não substitua por água da torneira). • Não force, especialmente em bebês. Se a criança resistir muito, espere um momento mais calmo. • Evite deitar o bebê de costas (risco de aspiração). • Em caso de sangramento frequente, dor ou secreção com mau cheiro, procure um pediatra. #lavagemnasalembebe #fisio #lavagemnasal #fisioterapia
1. Dedo em martelo (hammer toe) O que é? Deformidade dos dedos menores do pé (geralmente o 2º, 3º ou 4º dedo), onde a articulação do meio do dedo (interfalângica proximal) fica dobrada permanentemente, fazendo o dedo parecer um martelo. Causas: • Uso de calçados apertados ou de salto alto • Desequilíbrio muscular • Pé cavo ou plano • Condições neurológicas ou artrite Sintomas: • Dedo dobrado para baixo • Dor ao caminhar • Calos ou feridas na parte de cima do dedo Tratamento: • Calçados mais largos e confortáveis • Palmilhas ou órteses • Fisioterapia • Cirurgia (se o dedo estiver fixo ou doloroso demais) ⸻ 2. Hálux valgo (joanete) O que é? Deformidade na base do dedão do pé (hálux), que se desvia em direção aos outros dedos, formando uma saliência óssea na lateral (a famosa joanete). Causas: • Fatores genéticos • Uso de sapatos apertados ou pontudos • Pé plano • Artrite Sintomas: • Dor na articulação do dedão • Inchaço e vermelhidão • Dificuldade para calçar sapatos • Desvio progressivo do dedão Tratamento: • Calçados adequados e espaçados • Protetores ou separadores de dedos • Fisioterapia • Cirurgia corretiva (bunionectomia ou osteotomia) #dedoemmartelo #aluxvalgus #aluxvalgo #fisioterapia #joanete #joanetes
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ocorre quando uma artéria coronária é obstruída, interrompendo o fluxo de sangue para uma parte do músculo cardíaco, que então sofre necrose por falta de oxigênio. A causa mais comum é a ruptura de uma placa de gordura (aterosclerose) com formação de um coágulo (trombo). Os principais sintomas incluem dor no peito em aperto, que pode irradiar para o braço esquerdo, pescoço ou mandíbula, além de falta de ar, suor frio e náuseas. O atendimento rápido é fundamental, pois quanto mais tempo o coração ficar sem sangue, maior o dano. A angioplastia coronária é um procedimento utilizado para tratar o infarto, restaurando o fluxo sanguíneo. Um cateter com balão é inserido na artéria obstruída e inflado para abrir o vaso. Frequentemente, um stent (pequena malha metálica) é colocado para manter a artéria aberta. Esse procedimento salva vidas, pois limita os danos ao coração e melhora o prognóstico do paciente. #angioplatia #angioplasty #infartoagudomiocardio #infartoagudodomiocardio #infarto
Troca valvar (ou substituição valvar cardíaca) é uma cirurgia realizada para substituir uma ou mais válvulas do coração que estão com funcionamento comprometido — geralmente por estenose (válvula estreitada) ou insuficiência (válvula que não fecha adequadamente). É o procedimento cirúrgico no qual uma válvula cardíaca doente é removida e substituída por uma válvula mecânica ou biológica (de origem animal ou humana). Principais válvulas que podem ser substituídas: • Mitral • Aórtica • Tricúspide • Pulmonar (mais raro) Indicações da troca valvar: • Estenose aórtica grave com sintomas (ex: dor no peito, síncope, dispneia) • Insuficiência mitral grave com repercussões hemodinâmicas • Febre reumática com lesão valvar significativa • Endocardite infecciosa com destruição valvar • Degeneração de próteses valvares anteriores A fisioterapia é fundamental na recuperação, especialmente na prevenção de complicações respiratórias e na reabilitação funcional. Objetivos principais: • Prevenir complicações pulmonares (atelectasia, pneumonia) • Melhorar a ventilação pulmonar • Reeducar o padrão respiratório • Estimular a tosse eficaz e higiene brônquica • Prevenir tromboses e perda funcional • Aumentar a capacidade funcional Fases da fisioterapia: 1. Pós-operatório imediato (UTI – 1º ao 3º dia): • Exercícios respiratórios (com e sem incentivo respiratório) • Tosse assistida • Drenagem postural (se necessário) • Mobilização precoce (sentar-se, deambular com ajuda) • Exercícios ativos de membros superiores e inferiores 2. Enfermaria (após alta da UTI): • Caminhadas progressivas no corredor • Cinesioterapia para MMSS e MMII • Continuidade dos exercícios respiratórios • Treinamento de tosse e higiene pulmonar • Orientação postural 3. Reabilitação ambulatorial (após alta hospitalar): • Reforço muscular • Treinamento aeróbico leve a moderado • Monitoramento de sinais vitais • Educação para autocuidado, medicação, e controle de fatores de risco
A luxação do ombro ocorre quando a cabeça do úmero (osso do braço) se desloca da sua posição normal na cavidade glenoidal da escápula (ombro). É a articulação que mais sofre luxações devido à sua grande mobilidade. Causas comuns: • Quedas sobre o braço estendido • Traumas em esportes de contato • Acidentes automobilísticos Tipos principais: • Anterior (mais comum): o úmero se desloca para frente. • Posterior: o úmero se desloca para trás. • Inferior ou multidirecional (mais raros). Redução é o processo de reposicionar o osso na articulação. Deve ser feito por um profissional treinado, geralmente em um ambiente hospitalar. Técnicas comuns de redução: • Método de Kocher • Técnica de Milch • Método de tração-contratração • Redução sob sedação, se necessário Importante: nunca tente reduzir uma luxação sozinho — isso pode causar danos aos nervos, vasos sanguíneos ou fraturas. Após a redução e imobilização, a fisioterapia é essencial para: • Recuperar a mobilidade da articulação • Fortalecer os músculos do ombro, especialmente o manguito rotador • Prevenir recorrências (especialmente em jovens, onde a chance de nova luxação é alta) • Restaurar a função e permitir retorno seguro às atividades diárias e esportivas Fases da fisioterapia: 1. Fase inicial: controle da dor e inflamação, mobilizações leves. 2. Fase intermediária: exercícios de amplitude e força progressiva. 3. Fase final: fortalecimento funcional, treino de propriocepção e prevenção de recaídas. #luxacaodeombro #fisioterapia #reducaodeluxacaodeombro #luxacao #luxacoes #fh♿️
A blefaroplastia é uma cirurgia plástica nas pálpebras, feita para remover o excesso de pele, gordura e/ou músculo das pálpebras superiores e/ou inferiores. 🔹 Objetivos: • Estético: Rejuvenescer o olhar, remover bolsas de gordura e flacidez • Funcional: Melhorar o campo de visão quando a pele caída atrapalha a vista Tipos de Blefaroplastia: • Superior: Remove excesso de pele da pálpebra superior • Inferior: Corrige bolsas de gordura ou flacidez abaixo dos olhos • Transconjuntival: Acessa a gordura pela parte interna da pálpebra, sem cicatriz externa 🔹Fisioterapia no Pós-Operatório da Blefaroplastia Sim, a fisioterapia pode ser muito útil na recuperação após a cirurgia, especialmente a fisioterapia dermatofuncional (voltada para estética e reparação). 🔹Benefícios da fisioterapia no pós-operatório: • Reduz inchaço (edema) e hematomas • Acelera a cicatrização • Diminui dor e desconforto • Evita fibroses (endurecimento do tecido cicatricial) • Melhora o resultado estético final • Aumenta a mobilidade das pálpebras e expressão facial 🔹Recursos fisioterapêuticos utilizados: 1. Drenagem linfática manual – reduz edema e hematoma 2. Laser de baixa intensidade – acelera cicatrização e reduz inflamação 3. Ultrassom terapêutico – melhora a absorção de hematomas e evita fibrose 4. Liberação tecidual manual – suaviza a cicatriz e melhora a textura da pele 5. Exercícios miofuncionais faciais – ajudam a recuperar a movimentação natural da face 🔹Quando iniciar? A fisioterapia pode começar geralmente a partir de 3 a 7 dias após a cirurgia, conforme liberação do cirurgião plástico. #blefaroplastia #cirurgiaplastica #fisioterapiadermatofuncional #fisiodermatofuncional #fh♿️
Deglutição é o processo coordenado que leva alimento ou líquido da boca ao estômago em quatro etapas integradas: 1. Fase preparatória oral (voluntária) • Mastigação e mistura com saliva formam o bolo alimentar ou “selo” líquido. 2. Fase oral (voluntária) • A língua empurra o bolo contra o palato duro e o conduz à orofaringe. 3. Fase faríngea (reflexa) • O centro da deglutição no bulbo coordena: • fechamento da nasofaringe (palato mole), • elevação/fechamento da laringe pela epiglote, • relaxamento do esfíncter esofágico superior (EES). • Objetivo principal: proteger vias aéreas e direcionar o bolo ao esôfago. 4. Fase esofágica (reflexa) • Ondas peristálticas movem o bolo ao longo do esôfago. • Relaxamento temporário do esfíncter esofágico inferior (EEI) permite entrada no estômago. Destaques fisiológicos • Duração média: ~1 s da boca ao esôfago; 3–5 s até o estômago. • Controle neural: voluntário cortico‑bulbar nas fases iniciais; reflexo vagal/plexo entérico nas fases finais. • Valvas de pressão (EES e EEI) mantêm isolamento respiratório e gástrico. Importância clínica • Falhas geram disfagia: engasgos, aspiração ou sensação de entalo. • Avaliação: exame clínico, videofluoroscopia ou FEES, manometria esofágica. • Manejo: terapia fonoaudiológica, ajustes dietéticos e, se necessário, intervenção médica/cirúrgica. #deflutição #disfagia #degluticao #disfagiainfantil #broncoaspiracao #engasgo
Dermátomos e miotomos são conceitos importantes na anatomia e na neurofisiologia, especialmente no estudo do sistema nervoso periférico. Eles se referem à distribuição de nervos sensitivos (dermatomos) e motores (miotomos) ao longo do corpo. 1. Dermátomos Um dermatomo é uma área da pele que é inervada por fibras sensoriais provenientes de um único nervo espinhal. Cada segmento da medula espinhal (e, portanto, de cada nervo espinhal) é responsável por enviar sinais sensitivos (como tato, dor e temperatura) para uma área específica da pele. Existem 31 pares de nervos espinhais e cada um está relacionado a um dermatomo específico. • Distribuição: A distribuição dos dermátomos segue uma organização segmentar e é importante para a localização de lesões nervosas. Por exemplo, lesões na medula espinhal podem afetar o sensorial de uma determinada região da pele. • Exemplo: O dermatomo associado ao nervo C5 está relacionado à parte externa do braço, enquanto o dermatomo L4 cobre a região da perna, na altura do joelho. 2. Miotomos Um miotomo é a área de músculos que é inervada por fibras motoras provenientes de um único nervo espinhal. Cada nervo espinhal também controla a contração muscular de músculos específicos ao longo do corpo, e essas áreas são chamadas de miotomos. • Distribuição: A distribuição dos miotomos também segue um padrão segmentar, sendo importante no diagnóstico de lesões motoras. Uma lesão em um nervo espinhal pode afetar os movimentos de músculos específicos. • Exemplo: O miotomo C5 é responsável pela flexão do cotovelo (músculos do braço), e o miotomo S1 está associado à flexão do tornozelo. Relação entre dermátomos e miotomos Embora dermátomos e miotomos compartilhem a mesma origem nervosa (seguintes a raízes nervosas espinhais), eles não se sobrepõem exatamente. Isso significa que uma lesão em um dermatomo pode afetar a sensação em uma região da pele, mas uma lesão no miotomo correspondente pode afetar a força muscular daquela mesma região. O estudo dessas estruturas ajuda na compreensão de doenças neurológicas, como a radiculopatia, onde a compressão de uma raiz nervosa pode afetar tanto a sensação quanto a função motora. #dermatomos #miotomos #fisio #neurologia #neuro #fh♿️
A colonoscopia é um exame endoscópico que permite ao médico visualizar diretamente o intestino grosso (cólon) e, em alguns casos, a parte final do intestino delgado (íleo terminal). É feita com um equipamento chamado colonoscópio — um tubo flexível com uma câmera e luz na ponta, inserido pelo ânus. A colonoscopia é indicada para: • Rastreamento de câncer colorretal (recomendado a partir dos 45 anos ou antes, em casos de risco aumentado) • Investigação de sintomas gastrointestinais, como: • Sangue nas fezes • Diarreia ou constipação persistente • Dor abdominal crônica • Anemia sem causa aparente • Perda de peso inexplicada • Diagnóstico e tratamento de doenças intestinais, como: • Doença de Crohn • Retocolite ulcerativa • Pólipos intestinais • Câncer Como é o procedimento: 1. Preparo intestinal: • O paciente deve seguir uma dieta leve e tomar laxantes fortes para esvaziar completamente o intestino no dia anterior ao exame. 2. Durante o exame: • Feito em ambiente hospitalar ou clínica especializada. • O paciente recebe sedação para conforto e relaxamento. • O colonoscópio é introduzido pelo ânus e guiado pelo cólon, transmitindo imagens para um monitor. • Se necessário, o médico pode retirar pólipos, fazer biópsias ou interromper sangramentos. 3. Duração: • De 20 a 40 minutos, dependendo da complexidade. 4. Recuperação: • Rápida, geralmente com alta no mesmo dia. • Pode haver sensação de inchaço ou gases temporários. Riscos (raros, mas possíveis): • Perfuração do intestino (muito raro, mas grave) • Sangramento, especialmente após retirada de pólipos • Reações à sedação • Dor abdominal ou desconforto #colonoscopia #colonoscopy #colonoscopiadiagnostica #colonoscopycheck #cancerdocolon #cancerdecolon
As lesões traumáticas no joelho ocorrem por impactos diretos, torções ou forças excessivas aplicadas sobre a articulação, geralmente em acidentes, quedas ou durante a prática esportiva. Elas podem afetar ossos, ligamentos, meniscos, cartilagem e outras estruturas do joelho. Principais lesões traumáticas no joelho 1. Ruptura do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) • Causa: Torções bruscas, saltos mal executados, mudança rápida de direção (futebol, basquete, esqui). • Sintomas: Estalo no momento do trauma, dor súbita, inchaço rápido, instabilidade (sensação de que o joelho “falha”). • Diagnóstico: Exame clínico (teste de Lachman), ressonância magnética. • Tratamento: Cirurgia reconstrutiva (em muitos casos) + fisioterapia. 2. Ruptura do Ligamento Cruzado Posterior (LCP) • Causa: Trauma direto na parte frontal da perna (ex: batida no painel do carro). • Sintomas: Dor profunda no joelho, instabilidade ao descer escadas ou correr. • Tratamento: Conservador em muitos casos; cirurgia se houver instabilidade persistente. 3. Ruptura dos Ligamentos Colaterais (LCM ou LCL) • Causa: Pancadas laterais no joelho (frequente em esportes de contato). • Sintomas: Dor localizada na parte interna (LCM) ou externa (LCL) do joelho, instabilidade ao movimento lateral. • Tratamento: Imobilização, fisioterapia. Cirurgia rara, mas indicada em rupturas completas ou múltiplas. 4. Lesão de Menisco (medial ou lateral) • Causa: Torções do joelho com o pé fixo no chão. • Sintomas: Dor ao girar o joelho, inchaço, sensação de bloqueio ou travamento, estalido. • Tratamento: Fisioterapia ou artroscopia (cirurgia minimamente invasiva). 5. Fratura de Patela ou Ossos do Joelho (fêmur distal, tíbia proximal) • Causa: Traumas diretos (quedas, acidentes de carro, pancadas). • Sintomas: Dor intensa, deformidade, inchaço, incapacidade de movimentar o joelho ou esticar a perna. • Tratamento: Pode variar de imobilização com gesso a cirurgia com fixação interna. 6. Luxação do Joelho • Causa: Trauma de alta energia (acidente de trânsito, queda de altura). • Sintomas: Deformidade evidente, dor intensa, perda de mobilidade. Pode comprometer vasos sanguíneos e nervos. • Tratamento: Emergência médica. Redução imediata + cirurgia reconstrutiva + reabilitação extensa. 7. Luxação ou Subluxação da Patela • Causa: Trauma direto ou movimento brusco com rotação da perna. • Sintomas: Dor súbita, deformidade visível, patela deslocada para fora. • Tratamento: Redução manual, imobilização, fortalecimento muscular; cirurgia em casos recorrentes. Exames de imagem usados para diagnóstico • Raio-X: Avalia fraturas e luxações. • Ressonância magnética: Ideal para analisar ligamentos, meniscos e cartilagem. • Ultrassonografia: Pode ajudar na avaliação de tendões e bursas. #ligamentocruzadoanterior #ligamentocruzadoposterior #luxacaopatelar #reduçãodeluxação